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Pesquisadores descobrem nova espécie de réptil pré-histórico no Rio Grande do Sul 5v605y

Ilustração: Caio Fantini/UFSM 2v46n

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) identificaram uma nova espécie de réptil pré-histórico, datada de aproximadamente 237 milhões de anos, descoberta em Paraíso do Sul (RS). Batizada de Retymaijychampsa beckerorum, a espécie pertence ao grupo dos proterochampsídeos, répteis carnívoros que habitaram a América do Sul antes do domínio dos dinossauros.

A descoberta preenche uma lacuna na árvore evolutiva desse grupo, especialmente no que se refere à estrutura dos membros posteriores, raramente preservados em fósseis anteriores. O achado foi publicado na revista científica Acta Palaeontologica Polonica.

O fóssil foi identificado a partir de um membro posterior completo e articulado, com ossos mais robustos do que o esperado para um animal desse porte. Estima-se que o Retymaijychampsa beckerorum media cerca de 80 cm de comprimento e era quadrúpede e carnívoro. A estrutura reforçada das pernas sugere que o réptil possuía força para realizar investidas rápidas, estratégia possivelmente utilizada para emboscar presas.

O nome da espécie homenageia a família Becker, proprietária das terras onde o fóssil foi encontrado, enquanto o nome do gênero significa “crocodilo de perna forte”, uma referência à sua morfologia singular.

Desde a descoberta do fóssil, os pesquisadores intensificaram as buscas na região, revelando diversos novos achados ao longo de 2024. O sítio fossilífero chama atenção pela preservação excepcional dos esqueletos, frequentemente encontrados articulados, o que fornece informações mais detalhadas sobre a anatomia desses animais.

Os fósseis do Retymaijychampsa beckerorum estão depositados no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), em São João do Polêsine, integrante do Geoparque Quarta Colônia Unesco. O local abriga uma exposição de fósseis aberta ao público.

O estudo foi liderado pelo paleontólogo Rodrigo Temp Müller (UFSM), com apoio do CNPq e INCT Paleovert. Novos achados da região devem ser apresentados ainda em 2025.

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