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Depois do absoluto sucesso do Coringa, interpretado pelo gênio instável Joaquin Phoenix, a galera ficou com uma pulga atrás da orelha depois que a inevitável sequência do primeiro filme, Coringa: Delírio a Dois, que estreou hoje nos cinemas (confira o trailer acima), foi anunciada como um musical. Além disso, Lady Gaga sendo a Arlequina, era outra aposta ousada. Aparentemente, o bolo abatumou.
O crítico da Variety, Richard Lawson, por exemplo, disse: “É surpreendentemente monótono, um procedural sem sentido que parece desdenhar seu público.” Nicholas Barber, da BBC, falou: “Dependendo de como você encara, esse exercício de desmistificação (dos personagens) pode ser ousado ou irritantemente presunçoso, mas definitivamente não é muito divertido.”. Já a Folha de São Paulo deu nota 3 pro longa: “Convenhamos, não é isso que as pessoas esperam da sequência de uma história que mata um apresentador ao vivo na TV e deflagra caos nas ruas. Como toda boa provocação, o segundo “Coringa” está fadado ao fracasso”.
E não foram só eles:
David Ehrlich, da indieWire: “Folie à Deux simplesmente dança sapateado no mesmo lugar durante a maior parte de sua execução apática, encadeando uma série de números musicais decepcionantes que são muito óbvios… ou muito vagamente relacionados aos seus personagens para expressar qualquer coisa.”
Kevin Maher, Times UK: “Phillips (o diretor) e cia. voltaram ao mundo autocontido, sacudiram todo o conteúdo no carpete e… tentaram de novo. O resultado? Bagunçado, sem vida, derivado e exatamente o que você esperaria de um filme que simplesmente não quer, ou precisa, existir.”
Alison Willmore, Vulture: Joker: “Folie à Deux é o filme de Arthur, e Arthur simplesmente não é tão interessante, apesar de todo o esforço que Phoenix coloca em retratar o personagem em detalhes mentais extremamente angustiados e físicos de peito afundado.”
Alguns defenderam:
David Rooney, do Hollywood Reporter: “Gaga é uma presença envolvente e dinâmica, que faz a diferença entre afinidade e obsessão, ao mesmo tempo em que dá uma chance a Arthur de forma cativante… Seus números musicais, tanto duetos quanto solos, têm uma vitalidade que os filmes, muitas vezes sombrios, precisam desesperadamente.“
Peter Bradshaw, Guardian: “… Embora acabe tão estridente, trabalhoso e muitas vezes completamente tedioso quanto o primeiro filme, há uma melhoria.”
A internet também emitiu sua opinião:
